"O professor dará a aula presencial a um conjunto máximo de alunos por sala, mantendo as distâncias, enquanto outros poderão estar a assistir ‘online', em tempo real, de forma a manterem o contacto com o professor", explicou Pedro Costa.
Segundo este responsável, as aulas na Coimbra Business School foram preparadas para "usar o melhor de dois mundos: a experiência insubstituível do ensino presencial e, em paralelo, as vantagens indiscutíveis que o ensino à distância também revelou nesta crise" provocada pela pandemia da covid-19.
No caso de haver "mais alunos do que aquilo que as salas permitam, aplicar-se-á o modelo de rotatividade entre os estudantes presentes, com uns a estarem presentes uns dias e outros à distância".
"Os estudantes vão rodando, eventualmente, e passar a estar ‘online' e presencial alternadamente", esclareceu.
A única exceção a este modelo de rotatividade prende-se com "os alunos que, como já acontece desde março, demonstrem falta de equipamentos informáticos e/ou redes [de Internet] na zona de residência, que terão prioridade no acesso ao ensino presencial".
"Isto é um modelo que está testado, que tem um fortíssimo investimento em equipamentos em todas as salas da escola e que vai ser posto em prática já no arranque do novo letivo", disse Pedro Costa.
No pior cenário, em caso de novo confinamento por causa da pandemia da covid-19, a escola está preparada: "Estamos prontos para voltar ao modelo que usámos em março e que não queremos voltar a usar, mas, se formos obrigados, estamos prontos e até com mais condições, porque nas próprias salas já temos todo o equipamento".
"Os professores no passado deram as aulas de forma emergente a partir de casa ou do gabinete da escola, mas a partir de agora vão estar a lecionar ‘online' e presencialmente a partir da própria sala de aula", salientou.
Para o novo ano letivo, a Coimbra Business School vai contar com mais 100 alunos relativamente ao ano passado e um novo curso, de Finanças e Contabilidade, com 20 vagas.
Registou ainda uma subida nas médias de entrada de todos os cursos e o aumento do número de estudantes que escolheram os cursos da Coimbra Business School como primeira opção.
No total, segundo Pedro Costa, entraram para aquela escola de ensino superior 599 novos alunos, todos colocados na primeira fase de acesso, que eleva para cerca de 4.000 o número total de estudantes em todos os graus de ensino.
"Depois de um ano tão complicado por causa da covid-19, que a partir de março obrigou a mudar o ensino para as plataformas digitais, estes resultados são um prémio fantástico para o nosso corpo docente e não docente e para os estudantes que estudam e investigam connosco", sublinhou.
Para o presidente da Coimbra Business School, "a procura crescente por parte dos estudantes reconhece a qualidade do ensino, a sua ligação ao mercado e, sobretudo, a capacidade de investigação e de inovação científica da escola".
"É, por isso, muito gratificante constatar a forma como a sociedade reconhece a qualidade dos cursos e da nossa forma de ensinar e de investigar, a exigência académica e o contributo para uma cultura de meritocracia", frisou.
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