Depois de uma homenagem aos bombeiros, artesãos e construtores nesta reconstrução da catedral, foi a vez de Emmanuel Macron expressar “a gratidão da nação francesa” por “todos aqueles que salvaram Notre-Dame de Paris”, num discurso proferido no coro da catedral.

“Os sinos de Notre-Dame que acompanharam a nossa história voltam a tocar”, salientou o presidente francês.

“Escolhemos o início, a vontade, decidimos reconstruí-la ainda mais bonita ”, refere. “ Escolhemos a fraternidade”, acrescenta numa palavra para os "mecenas, os trabalhadores, os cordoeiros, os carpinteiros, os telhadores, os ferreiros, os restauradores de lustres, os pedreiros, os artesãos, os mestres vidreiros, os arqueólogos, os engenheiros, os historiadores, os curadores, os arquitetos”.

“Redescobrimos o que as grandes nações podem fazer: alcançar o impossível”, concluiu.

Entre os convidados desta cerimónia estiveram o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que chegou no início da manhã à capital francesa, e o presidente ucraniano Volodomir Zelensky, que chegou poucas horas depois.

Outras personalidades presentes no evento foram o príncipe William, o príncipe Alberto do Mónaco, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier e a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden.

O multimilionário e proprietário da rede social X, Elon Musk, aliado de Trump, também esteve presente como é possível ver na galeria.

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Todos foram recebidos pelo presidente francês Emmanuel Macron, que colocou na reconstrução de Notre-Dame todo o seu empenho pessoal, embora a inauguração aconteça num momento de grave crise política.

Com esta reabertura, o Presidente francês, Emmanuel Macron, que lançou o desafio de uma restauração da catedral em cinco anos após o incêndio, espera criar um "choque de esperança" num país mergulhado numa profunda crise política, desde a aprovação da moção de censura do Governo, na quinta-feira.

Emmanuel Macron aproveitou a oportunidade para reunir com Zelensky e com Trump, num encontro tripartido que durou cerca de 30 minutos no Palácio do Eliseu.

Zelensky, Trump e Macron já estiveram juntos no Palácio do Eliseu
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Ansioso por celebrar um novo "orgulho francês" após os Jogos Olímpicos de Paris deste verão, Macron fará um discurso no início das cerimónias, dentro da catedral, por causa do mau tempo na capital francesa.

Na cerimónia também foi celebrado um serviço religioso na presença de 1.500 convidados, durante a qual foi lida uma mensagem do Papa Francisco, que recusou o convite para estar presente.

No final das cerimónias republicanas e litúrgicas, foi oferecido um jantar no Eliseu.

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*Com AFP e Lusa

(Artigo atualizado às 20h56)