João Vieira Lopes falava após a reunião entre as confederações patronais e o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, sobre as condições para o relançamento da economia portuguesa, após ser ultrapassada a fase mais crítica do combate à pandemia de covid-19.
“Durante o mês de maio, deve haver condições para existir retoma da atividade económica. Na nossa opinião, essa retoma deve obedecer a algumas condições”, disse.
Segundo o presidente da CCP, para haver condições de segurança nessa reabertura da atividade, “o Governo tem de garantir que exista no mercado máscaras, luvas e material de desinfeção”.
“Tem de haver também um sistema de transportes públicos em condições adequadas ao atual momento”, completou.
Do ponto de vista económico, João Vieira Lopes advertiu também que, “para haver público consumidor, tem de haver uma retoma progressiva de confiança”, dizendo em seguida que há exemplos que Portugal pode seguir nesta fase pós-crise sanitária, como a Suécia, República Checa e Áustria.
Pela parte da Confederação da Agricultura de Portugal (CAP), foi transmitido aos jornalistas que o Governo demonstrou “abertura” o sentido de que a “eventual importação” de mais trabalhadores, tendo em vista fazer face às necessidades das colheitas, seja acompanhada por garantias de segurança em termos de saúde pública.
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