A queixa que foi apresentada ao tribunal do distrito de Yokohama, cidade onde se encontra instalada a sede da empresa, no Japão, pretende “recuperar uma parte significativa dos prejuízos provocados ex-presidente” acusado de fraude e má gestão.
Um comunicado da Nissan indica que o valor desta indemnização foi calculado com base nos “prejuízos” provocados pelas “práticas corruptas de Ghosn” e que incluem a compra de várias casas, uso privado de aviões da empresa e pagamentos indevidos a familiares além dos custos legais e relacionados com a investigação interna sobre as atividades do antigo presidente.
A queixa cível que foi apresentada hoje está vinculada às acusações de abuso de confiança contra o empresário que atualmente se encontra no Líbano, depois de ter fugido do Japão.
A Nissan espera que o montante que foi reclamado hoje venha a ser aumentado no futuro.
Este processo é independente da queixa apresentada pela Nissan contra Carlos Ghosn nas Ilhas Virgens Britânicas no dia 30 de agosto de 2019, onde “foram efetuados pagamentos e transações não autorizadas como a aquisição de um iate, entre outros” gastos.
“A Nissan intensificou a campanha para recuperar os danos provocados pelo ex-presidente depois de ter fugido ilegalmente da justiça” japonesa, refere o mesmo comunicado da Nissan que sublinha a possibilidade de novas ações judiciais “por comentários infundados e difamatórios de Ghosn após ter fugido para Beirute".
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