De acordo com a agência de notícias Press Trust of India (PTI), as execuções foram agendadas após o Supremo Tribunal da Índia rejeitar no mês passado o recurso final dos condenados.
O Presidente da Índia ainda pode interceder no caso, mas isso não deverá acontecer.
A vítima, uma estudante de fisioterapia de 23 anos, que os media indianos chamam de “Nirbhaya” (sem medo) - porque a lei indiana proíbe a identificação de vítimas de violação -, estava a voltar para casa com um amigo após uma sessão de cinema quando seis homens os atacaram num autocarro.
Os condenados espancaram o amigo da jovem com uma barra de metal, violaram a estudante e usaram a barra para lhe infligir profundos ferimentos internos.
Os dois foram atirados nus para a beira da estrada e a jovem morreu duas semanas depois do ataque.
Os agressores foram julgados com relativa rapidez, num país onde casos de agressão sexual geralmente perduram por anos.
Quatro réus foram condenados à morte e um outro acusado enforcou-se na prisão antes mesmo do início do julgamento, embora a sua família insista que foi assassinado.
O sexto agressor era menor de idade na altura do ataque e acabou por ser condenado a três anos num reformatório para jovens.
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