Moon Jae-in garantiu, no Conselho de Segurança Nacional, que a Coreia do Sul “não vai ficar sentada a ver” as provocações da Coreia do Norte e explicou que vai trabalhar com os Estados Unidos para fortalecer a segurança.
O Presidente da Coreia do Sul salientou que é preciso “desencorajar as ambições nucleares” da Coreia do Norte e explicou que os sul-coreanos anteciparam o lançamento e estavam preparados.
O Exército da Coreia do Sul efetuou os seus próprios exercícios com mísseis, que começaram poucos minutos depois do lançamento da Coreia do Norte ter sido detetado.
O Pentágono anunciou que o míssil lançado hoje pela Coreia do Norte é um engenho balístico intercontinental, que realizou um voo de mil quilómetros.
O disparo deste míssil, com alcance que permite atingir território norte-americano, foi o primeiro ensaio em dois meses e meio, depois de o último, de médio alcance, ter sobrevoado o norte do Japão antes de cair no mar.
"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção a leste das cercanias de Pyongsong, província de Pyongan del Sur, a norte da capital norte-coreana (Pyongyang)", revelou o Estado-maior Conjunto sul-coreano.
Os continuados ensaios com armas feitos pelo regime de Kim Jong-un, entre os quais um ensaio nuclear no passado 03 de setembro, aumentaram a tensão na zona a níveis nunca vistos depois da guerra da península da Coreia (1950-1953).
Na assembleia-geral da ONU, em setembro, Trump foi duro quanto aos programas nucleares norte-coreanos e ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte se Pyongyang continuasse com as provocações.
Por várias vezes, Trump afirmou também que não descarta uma ação militar contra o regime de Pyongyang, uma vez que, disse, anos de diálogo não serviram para nada.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai reunir de emergência, na quarta-feira à tarde por causa do lançamento do míssil hoje efetuado pela Coreia do Norte, anunciou a presidência italiana.
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