O Centro de Controlo de Doença e Prevenção da Coreia do Sul (KCDC) indicou que 4.811 pessoas tiveram alta hospitalar.
Este é o primeiro dia, desde as autoridades sul-coreanas detetaram o primeiro caso da covid-19 em 21 de janeiro, em que o número de doentes recuperados ultrapassa o de pessoas ainda em tratamento.
O KCDC acrescentou que 71 dos novos casos foram identificados na cidade de Daegu, maior foco da doença no país, a cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul, e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, zonas que concentram a maioria de todas as infeções do país.
Os casos na área metropolitana de Seul, onde vive mais de metade da população sul-coreana, são já 874 e estão sobretudo relacionados com pessoas provenientes da Europa e dos Estados Unidos e que entraram no país nas duas últimas semanas.
Desde 22 de março que sul-coreanos e estrangeiros com vistos de longa duração provenientes da Europa são obrigados a fazer um teste para detetar a presença do coronavírus (SARS-CoV-2), e mesmo que o resultado seja negativo, a ficar de quarentena durante 14 dias em casa. Na sexta-feira, uma medida idêntica foi imposta para as chegadas dos Estados Unidos.
A Coreia do Sul não limitou os movimentos dos cidadãos, nem fechou as fronteiras.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.
Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 318 mil infetados e mais de 18 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 9.134 mortos em 86.498 casos registados até quinta-feira.
Os países mais afetados a seguir a Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.378 mortes reportadas (32.332 casos), a França, com 1.995 mortes (32.964 casos), e os Estados Unidos, com 1.438 mortes.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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