Em causa estão trabalhadores em período experimental da designada agência ‘Food and Drug Administration’ (FDA), responsáveis por fiscalizar a segurança de ingredientes alimentares, dispositivos médicos e outros produtos da área da Saúde.

O número total de postos de trabalho que serão eliminados ainda não é conhecido, adianta a AP, mas os despedimentos parecem estar direcionados para os funcionários dos centros alimentares, dos dispositivos médicos e dos produtos tabaqueiros, no qual se inclui a supervisão dos cigarros eletrónicos.

Para já não se sabe se os trabalhadores da FDA que são responsáveis por analisar medicamentos estão abrangidos por estas demissões.

Na sexta-feira, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos anunciou a intenção de despedir 5.200 funcionários em período experimental nas suas agências, nomeadamente os Institutos Nacionais de Saúde, a FDA e os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças.

A FDA, com sede nos arredores de Washington, emprega cerca de 20.000 pessoas.

Donald Trump assinou há uma semana um decreto que prevê a redução “significativa” dos funcionários da Administração Pública, otorgando mais poder ao chamado Departamento de Eficiência Governamental, supervisionado por Elon Musk.