Esta posição foi transmitida por António Costa logo na parte na parte inicial do seu discurso no debate parlamentar da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega, em que observou que o partido liderado por André Ventura, em cada sessão legislativa, recorre a este instrumento regimental e constitucional.
“Duas sessões legislativas, duas moções de censura”, mas “o que quer verdadeiramente o Chega com estas moções de censura? Desafiar os seus parceiros da direita”, sustentou o líder do executivo.
De acordo com o primeiro-ministro, na medida em que desafia o PSD e a Iniciativa Liberal, “a moção de censura foi um sucesso,”.
“Embaraçou o PSD e leva de arrasto a Iniciativa Liberal. Mas estes exercícios, que entretêm a bolha política e mediática, dizem zero aos portugueses”, declarou António Costa.
O primeiro-ministro afirmou também que o Governo "pode, quer e tem de fazer mais e melhor" pelos portugueses e lembrou as "reformas" feita na Saúde, nomeadamente o "modelo integrado de gestão dos cuidados de saúde primários e dos cuidados hospitalares, generalizando a todo o país o modelo das Unidades Locais de Saúde" e a aprovação de "um novo modelo de organização da prestação de cuidados".
Falou depois sobre a habitação e referiu que o Governo tem uma "meta concreta" e um "calendário que é conhecido".
"Aumentar a oferta pública de habitação em 32.800 fogos até 31 de dezembro de 2026. Todo este trabalho está no terreno e tem já resultados", sublinhou.
Dos 32.800 fogos, cerca de 18 mil "já estão em fase de obra ou de projeto", afirmou.
Relembrou ainda que foi "reforçado o acesso ao programa Porta 65", o que permitiu que "pela primeira vez tivessem sido apoiados todos os agregados candidatos e elegíveis".
O debate da moção de censura apresentada pelo Chega pode ser visto aqui:
*Com Lusa
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