"Nós não vamos segurar este governo de Miguel Albuquerque, que está a fugir à justiça porque não pede a retirada da imunidade" nos casos em que é acusado de corrupção, disse hoje o líder socialista da Madeira Paulo Cafôfo.
A esquerda e a extrema-direita francesas voltaram hoje a não conseguir derrubar o Governo, depois de as respetivas moções de censura não terem obtido os 289 votos necessários para aprovação na Assembleia Nacional.
O PS defendeu hoje que a moção de censura apresentada pelo Chega “fortalece o Governo” e o PSD acusou os socialistas de “malabarismo na retórica” e de “conduzirem o país ao empobrecimento”.
O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, acusou hoje o PSD de se ter rendido ao socialismo e ser "frouxo, fraquinho e fofinho" e defendeu que o seu partido é a "única oposição" ao PS.
O PCP, o Bloco de Esquerda (BE) e o Livre votaram contra, PSD absteve-se e apenas Chega e a Iniciativa Liberal votam a favor da moção de censura do Chega. O PS, com maioria absoluta no parlamento, votou também contra o que é suficiente para chumbar iniciativa do Chega.
O líder social-democrata, Luís Montenegro, desvalorizou hoje a moção de censura ao Governo afirmando está a preparar um projeto de esperança para o país, enquanto PS e Chega se juntam "no amor ao combate ao PSD".
O primeiro-ministro colocou hoje a hipótese, entre diferentes cenários, de privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.
O Bloco de Esquerda (BE) questionou hoje o primeiro-ministro sobre a privatização da TAP e o PCP insistiu no aumento dos salários e das pensões, com os dois partidos a deixar críticas ao Chega e à direita parlamentar.
O primeiro-ministro, António Costa, citou hoje o antigo líder do CDS-PP Paulo Portas para dizer que o desaparecimento dos democratas-cristãos em termos de representatividade parlamentar e a entrada do Chega apenas trouxe mais gritaria ao país.
O primeiro-ministro acusou hoje o PSD de prometer reformas fiscais em campanha eleitoral, mas aumentar os impostos logo que chega ao Governo, apontando como exemplos os executivos de Durão Barroso e Passos Coelho.
O primeiro-ministro afirmou hoje que é muito provável que o Governo atualize o mínimo de existência em conformidade com o aumento do salário mínimo nacional e admitiu utilizar o saldo orçamental para reduzir impostos.
O Chega criticou hoje o PSD por propor acordos ao Governo em matéria fiscal, enquanto a Iniciativa Liberal classificou de infantil a moção de censura apresentada por este partido, apesar de ir votar a favor.
O PSD acusou hoje o primeiro-ministro de “atroz incompetência na governação” e desafiou-o a aceitar o repto de Luís Montenegro para um pacto na redução do IRS para os jovens nos próximos anos.
O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que o atual Governo é "o pior" da história portuguesa e desafiou os partidos à direita a mostrarem que constituem uma alternativa e que não são cúmplices do PS.
O primeiro-ministro considerou hoje que a moção de censura do Chega ao Governo representa um sucesso na medida em que embaraça o PSD e arrasta a IL, mas defendeu que estes “exercícios mediáticos” dizem zero aos portugueses.
O parlamento debate hoje uma moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega, a terceira que o executivo enfrenta nesta legislatura, e que tem chumbo garantido devido ao voto contra da maioria absoluta do PS.
A moção do Chega vai ser formalizada na sexta-feira, primeiro dia da segunda sessão legislativa, e deverá ser debatida e votada na próxima terça-feira.
O presidente do Chega apelou hoje ao líder do PSD que apresente uma moção de censura ao Governo, considerando que existe uma "degradação permanente e evidente das instituições" e que se chegou a um "grau zero da política".
Os deputados da extrema-direita francesa entregaram hoje uma moção de censura ao Governo francês, em resposta à decisão do executivo de aprovar a reforma das pensões sem votação.
O presidente do PSD justificou hoje a abstenção na moção de censura da IL ao Governo com o argumento de que o partido não defende a queda do Governo neste momento, sendo necessário respeitar "a vontade dos portugueses".
O debate e votação da moção de censura ao Governo apresentada pela Iniciativa Liberal vai realizar-se na quinta-feira, decidiu hoje a conferência de líderes parlamentares. Vários partidos optaram já por avançar com a sua posição.
A Iniciativa Liberal vai apresentar uma moção de censura ao Governo, após a demissão do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, anunciou hoje o líder do partido, João Cotrim de Figueiredo.
O Livre considerou hoje que “uma moção de censura fútil” como a do Chega é uma “chaga do populismo” porque desvaloriza os atos parlamentares, com o PAN a garantir que não alinha em “meros números políticos”.
O PSD acusou hoje o Chega de fazer um frete ao Governo ao apresentar uma moção de censura, e fez um ataque cerrado ao primeiro-ministro e à "traição inacreditável" do seu ministro Pedro Nuno Santos.