Esta posição foi transmitida por António Costa numa mensagem que publicou na sua conta na rede social Twitter, após ter recebido em São Bento o Presidente da República Democrática de Timor-Leste, José Ramos-Horta, que iniciou hoje uma visita de Estado a Portugal.
“Tivemos a oportunidade de passar em revista as excelentes relações bilaterais entre os nossos países e discutir novas áreas de cooperação”, escreveu o líder do executivo português.
Antes do encontro com o primeiro-ministro, os chefes de Estado de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Timor-Leste deram uma conferência conjunta.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que as autoridades de Portugal e Timor-Leste estão a trabalhar em conjunto criar condições de permanência para os timorenses recém-chegados em Portugal e combater ilegalidades.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “estão localizados a esta data 873 timorenses” em Portugal, “dos quais a maioria esmagadora em condições — mais de 500 — de habitabilidade ou de acolhimento ou de albergue ou de apoio de instituições muito variadas”, Estado, autarquias locais e instituições de solidariedade social.
O Presidente da República disse ainda que Portugal e Timor-Leste estão a atuar “em termos de formação no português básico e de formação técnico-profissional” e de “ajustamento das aptidões à empregabilidade social”.
Perante os jornalistas, após esse encontro, o chefe de Estado português elogiou Ramos-Horta pelo “seu exemplo na luta que teve, e que mereceu o Prémio Nobel da Paz, pela democracia, pela liberdade, pelos direitos humanos, pela independência, pela soberania e pelo futuro do povo irmão de Timor-Leste”.
“É para nós muito reconfortante ver a forma pacífica e pacificadora e estabilizadora como tem exercido as suas funções”, acrescentou, felicitando-o “pelo arranque deste seu novo mandato, muito promissor”.
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