Segundo a mesma nota, as transportadoras de mercadorias “estão a ter diminuições no seu transporte de mais de 50%, a que se somam os incrementos salariais com o Contrato Coletivo de Trabalho negociado aquando da crise dos combustíveis no ano passado”.
A mesma fonte reforçou que “é importante que as empresas possam ter condições para oferecer a estes profissionais, que são fundamentais”, recordando o seu papel na manutenção do funcionamento da economia e “porque são eles que garantem a entrega de bens de primeira necessidade ou assistência a hospitais”.
De acordo com o porta-voz, “muitos transportes de pesados já vêm vazios na viagem de volta a Portugal, aumentando brutalmente os custos destas empresas”.
Paralelamente, há “diversas situações que muito prejudicam os motoristas, como é exemplo a impossibilidade de utilizarem casas de banho nas estações de serviço portuguesas, algo que não está a acontecer em Espanha”.
A mesma fonte realçou que a Antram compreende “a pressão a que Governo está hoje sujeito” e espera “que o erro seja corrigido, porque sem transportes não há economia e estas empresas não podem ser sacrificadas”.
O Governo anunciou hoje medidas de apoio às empresas que garantem aumento de liquidez próximo dos 9.200 milhões de euros, dos quais 5.200 na área fiscal, 3.000 na de garantias e 1.000 na contributiva.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
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