Em resposta por escrito, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte revelou que foram confirmados casos do novo coronavírus em cinco lares do concelho de Chaves, distrito de Vila Real.
No total, existem 191 casos em 242 utentes, e 74 casos em 172 funcionários, pode ler-se.
“Neste momento, todos os casos se encontram clinicamente estáveis, sem necessidade de internamento”, acrescenta.
A mesma fonte explicou ainda que apenas num dos lares está a ser “avaliada a necessidade de intervenção da equipa rápida da Cruz Vermelha Portuguesa”, e que nos restantes está a ser garantida a gestão da situação.
“A situação está a ser acompanhada pelas autoridades locais de saúde, em articulação com as regionais, e a implementar as medidas necessárias”, destaca ainda a ARS Norte.
Três dos cinco lares da Santa Casa da Misericórdia de Chaves registam um total de 157 casos confirmados, 111 utentes e 46 funcionários, tinha adiantado à Lusa o provedor.
Na quinta-feira o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, alertou em conferência de imprensa para a situação “muito preocupante” da pandemia de covid-19 no concelho e exigiu a testagem a todos os lares de idosos.
O autarca exigiu a testagem a utentes e funcionários durante uma reunião extraordinária da proteção civil municipal, confirmando a existência de casos de covid-19 em várias instituições, algumas com “uma taxa elevada de casos confirmados”, sem especificar quais as instituições.
Nuno Vaz lembrou a existência de uma “população envelhecida” e de quase mil idosos em lares e 500 trabalhadores neste setor.
No concelho de Chaves existem 11 lares privados e seis da rede social.
Segundo o boletim epidemiológico da Unidade de Saúde Pública do Alto Tâmega e Barroso de quinta-feira, registavam-se no concelho de Chaves 526 casos positivos de covid-19 e uma ‘taxa de ataque’ de 1413,2 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Comentários