Em resposta escrita enviada à agência Lusa, a ARS-N especificou que recebeu 13.600 testes rápidos provenientes da Reserva Estratégica Nacional.
“Neste momento já efetuámos testes rápidos em ADR e em lares. Fizemos na primeira semana, ainda em fase de teste, 132 testes, tendo 55 sido positivos (41,67%) e 77 negativos”, descreveu fonte da ARS-N.
Sobre os testes negativos, a mesma fonte adiantou que foi repetida a colheita por RT-PCR (testes moleculares).
“Prevemos nesta semana aumentar de forma significativa os testes realizados”, acrescenta a ARS-N.
Em 5 de novembro, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que a utilização dos testes rápidos de antigénio para diagnóstico do novo coronavírus arrancaria na semana seguinte junto das Administrações Regionais de Saúde (ARS).
Ao final da noite, depois de uma audição de quase sete horas e concluída com as respostas às questões de 80 deputados, Marta Temido esclareceu a estratégia de utilização destes testes rápidos no combate à pandemia de covid-19 e salientou que o assunto foi trabalhado pelos serviços partilhados do Ministério e pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
“Precisávamos de garantir que alguns aspetos relacionados com o registo destes casos como casos positivos - sendo que a definição internacional de caso ainda está associada à realização de um teste PCR [a metodologia de referência] – eram respeitados”, disse a governante.
A Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, publicada em 26 de outubro, determina que em situações de surto em escolas, lares ou outras instituições devem ser utilizados preferencialmente testes rápidos no sentido de aplicar “rapidamente as medidas adequadas de saúde pública”.
“Em situação de surto (como, por exemplo, escolas, estabelecimentos de ensino, Estruturas Residenciais Para Idosos (ERPIs) e instituições similares/fechadas) devem ser utilizados, preferencialmente, testes rápidos de antigénio (TRAg)”, refere a estratégia divulgada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
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