Em comunicado, a Premier League explica que os emblemas “decidiram por unanimidade não ceder os atletas para os jogos internacionais em países que integrem a lista vermelha” do Reino Unido.
“A decisão dos clubes, que é fortemente apoiada pela Premier League, aplica-se a quase 60 jogadores de 19 clubes da Premier League que deviam viajar para 26 países da lista vermelha na janela internacional de setembro”, indicou a entidade, na página oficial na Internet.
De acordo com as regras em vigor no Reino Unido, quem regressa vindo de países inseridos na lista vermelha deve isolar-se durante 10 dias numa unidade hoteleira elegida pelas autoridades de saúde, o que levaria os atletas a falharem até quatro encontros oficiais: dois para a Premier League, um para a Taça da Liga e outro referente à Liga dos Campeões.
Na nota é ainda revelado que houve “discussões extensas entre a FA e o governo para encontrar uma solução, contudo, devido às preocupações contínuas de saúde pública relacionadas com os viajantes que chegam de países da lista vermelha, nenhuma isenção foi concedida”.
"Os requisitos de quarentena significam que o bem-estar e a forma física dos jogadores serão significativamente afetados. Os clubes da Premier League sempre apoiaram o desejo de seus jogadores de representar seus países - isso é um motivo de orgulho para todos os envolvidos. No entanto, os clubes chegaram, com relutância, mas com razão, à conclusão de que não seria totalmente razoável dispensar jogadores nestas novas circunstâncias”, explicou o diretor executivo da Premier League, Richard Masters.
Os países sul-americanos como Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Chile, Venezuela ou Uruguai integram a lista vermelha do Reino Unido.
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