Em comunicado é referido que a decisão foi tomada pela organização da conferência e a Câmara Municipal de Lisboa na quinta-feira, depois de se ter concluído que “à luz da epidemia mundial do Covid-19” não se poderia realizar uma iniciativa com esta dimensão internacional “sem colocar em risco a segurança de todos”.
Na nota enviada aos participantes é referido que a organização não poderia garantir “a saúde e segurança” de participantes, oradores, expositores e colaboradores da “Urban Future Global”.
“Ainda que não haja um número elevado de casos em Lisboa e embora pudéssemos implementar as mais variadas medidas preventivas antes e durante o evento, a conclusão a que chegámos é de que não podemos realizar um evento com esta dimensão internacional - com CityChangers vindos de 56 países diferentes – sem colocar em risco a segurança de todos”, lê-se na nota enviada aos participantes.
Além disso, é acrescentado, “vários parceiros e oradores tiveram que cancelar a sua presença devido a restrições de viagens impostas pelas suas organizações”.
Como alternativa à realização da conferência irão ser desenvolvidas “sessões digitais com os oradores”.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou 3.385 mortos e infetou mais de 98 mil pessoas em 87 países e territórios, incluindo 13 em Portugal.
Das pessoas infetadas, mais de 55 mil recuperaram.
Além de 3.042 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas, San Marino, Iraque, Suíça, Espanha, Reino Unido e Países Baixos.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou 13 casos de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
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