Por outro lado, o país contabilizou mais 84 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 31.118.
Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de infeções, tendo registado mais 4.350 casos do que o número notificado na quarta-feira.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.310 pessoas, das quais 486 em Madrid, 145 na Andaluzia, 110 em Castela e Leão e 104 na Catalunha.
Há em todo o país 11.041 pessoas hospitalizadas com a doença, que ocupam quase 10% das camas dos hospitais, e 1.445 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos.
O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, advertiu hoje que "vêm aí semanas difíceis" na Comunidade de Madrid e instou a agir "com determinação" para assumir o controlo da pandemia.
"Vêm aí dias difíceis pela frente em Madrid e temos de agir com determinação para assumir o controlo da pandemia. Neste contexto, vamos fazer as nossas recomendações", disse o responsável governamental.
A área metropolitana de Madrid é desde o início do mês, assim como foi na primavera, o epicentro da pandemia em Espanha, um dos países europeus mais duramente atingidos pelo Covid-19.
O executivo regional da região em que se encontra a capital espanhola irá decidir na sexta-feira se as atuais restrições à mobilidade em vigor em várias zonas da cidade devem ser alargadas a outras em que o nível de contágios também é elevado.
As restrições já em vigor poderiam ser alargadas às zonas da cidade que nos últimos dias passaram a cumprir o critério de mais de 1.000 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.
Desde segunda-feira que quase um milhão de pessoas na capital espanhola e arredores estão sujeitas a restrições rigorosas dos seus movimentos durante duas semanas.
As mais de 850.000 pessoas atingidas (de um total de 6,6 milhões de habitantes na região) estão proibidas de sair da sua zona de residência, exceto por razões muito específicas: para ir trabalhar ou estudar, para visitar um médico, para responder a convocação jurídica ou para cuidar de pessoas dependentes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 978 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.931 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.882 mortos, mais de 409 mil casos), seguindo-se Itália (35.758 mortos, mais de 302 mil casos), França (31.442 mortos, mais de 460 mil casos) e Espanha (31.118 mortos, mais de 700 mil casos).
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