Numa nota enviada esta terça-feira às redações, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que após análise do Infarmed, chegou-se à conclusão de que os utentes vacinados nestes dias não terão de repetir a vacinação.
"A vacinação ocorrida no Centro de Vacinação COVID-19 – Queimódromo do Porto, a 9 e 10 de agosto de 2021 foi considerada válida", esclarece a nota da autoridade da saúde, que indica ainda que estão "assegurados os parâmetros de segurança e eficácia exigíveis".
Por essa razão, segundo o esclarecimento hoje divulgado, "considera-se que estes cidadãos contam com processos de vacinação válidos e que aqueles que já tiverem completado o seu esquema vacinal terão acesso ao certificado digital".
Na sequência desta decisão, os certificados digitais covid-19 emitidos às 875 pessoas vacinadas no Queimódromo a 9 e 10 de agosto foram considerados válidos, sublinhou a DGS.
“A partir de ontem [segunda-feira] 40 pessoas que receberam a vacina Comirnaty, da BioNTechPfizer, e 835 pessoas que receberam a vacina da Janssen ficaram elegíveis para obter um certificado digital covid válido, nos termos da orientação 007/2021 da DGS”, concluiu.
A vacinação no Queimódromo foi suspensa a 12 de agosto devido a uma falha na cadeia de frio tendo, posteriormente, os laboratórios Unilabs confirmado ter havido "um problema" no frigorífico de armazenamento das vacinas.
Posteriormente, em comunicado, a task-force anunciou que o centro de vacinação do Queimódromo só reabriria depois de apuradas as causas do problema e do atraso na participação da ocorrência.
Já hoje, o coordenador nacional da task-force do Plano de Vacinação contra a Covid-19 defendeu que a reabertura deste centro “pode já não ser útil”, independentemente do resultado da investigação aí em curso.
“Temos que ter a certeza de que, ao reabrir, as operações vão correr bem e, também, que aquilo tem utilidade, porque, nesta fase, começamos a estar no fim [da vacinação massiva] e podemos chegar à conclusão de que abrir uma estrutura daquelas no fim do processo pode já não ser útil”, declarou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, hoje em ao centro de vacinação de São João da Madeira, no distrito de Aveiro.
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