A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Vimioso, Jorge Fidalgo, após uma reunião de trabalho para avaliação da situação epidemiológica naquela IPSS, promovida em articulação entre a Unidade de Saúde Pública (USP) de Bragança e o município de Vimioso, onde marcaram presença os responsáveis distritais da Segurança Social, Bombeiros e Proteção Civil, autarquia, junta de freguesia e GNR.
"Dos 29 utentes testados, 28 acabaram por dar positivo. Dos 16 funcionários, entre os quais um profissional de saúde, nove testaram, igualmente, positivo para a covid-19", concretizou o autarca transmontano.
Os testes foram realizados depois de, na sexta-feira, um homem de 85 anos, utente daquele lar, ter morrido vítima da infeção provocada pela covid-19.
O utente que "testou negativo" será transferido para "a sua residência" e receberá cuidados por parte de uma equipa de apoio domiciliário.
Segundo Jorge Fidalgo, os utentes do Lar de Carção que testaram positivo vão permanecer nas instalações, onde receberão cuidados de uma equipa permanente, composta por oito ou nove funcionários que ficaram "a residir na instituição, durante o período da quarentena, para assim tratar dos idosos".
"Há condições físicas para que este ação seja concretizada. A evolução da situação epidemiológica e o bem-estar dos utentes será constantemente avaliada por equipas multidisciplinares da Segurança Social que estão em alerta", indicou o autarca.
A USP de Bragança manterá o contacto com as pessoas que deram positivo para posterior isolamento profilático.
"A situação epidemiológica no lar de Carção e na comunidade será avaliada pela USP, ao longo dos próximos dias", vincou.
A direção do lar de Carção acionou na sexta-feira o plano de contingência, após a morte do utente.
Dados avançados pelo município de Vimioso revelam que em todo o concelho há 54 casos ativos para covid-19.
Em Portugal, morreram 1.899 pessoas dos 68.025 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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