“O concelho esteve sempre tranquilo até há uma semana”, disse Jorge Custódio à agência Lusa, explicando que a ocorrência de um foco de contágio numa instituição local, afetando no início cinco trabalhadores e dois utentes, levou a autarquia a ativar aquele plano na segunda-feira.
Hoje, o presidente da Câmara Municipal, José Brito, dirigiu-se à população através de um vídeo, divulgado nas redes sociais, afirmando que o executivo e o delegado de saúde do concelho, António Queimadela, “tudo estão a fazer para controlar ao máximo” a situação.
“Não existindo motivos para pânico generalizado”, José Brito pediu “especial atenção para ajuntamentos e convívios”, sublinhando que “a maior responsabilidade deve estar em todos” os habitantes e visitantes da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.
Jorge Custódio, por sua vez, disse que a ativação do Plano Municipal de Emergência visa colocar “todas as instituições em alerta”, depois de na semana passada ter eclodido aquele surto na unidade de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia da vila.
O autarca adiantou que “estão a ser feitos testes aos grupos de maior risco”.
A Câmara está a realizar também “mais uma ação de divulgação” das medidas a adotar pela população, devido ao surto e na sequência da declaração do estado de emergência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
“Vai andar uma carrinha outra vez pelas aldeias” a divulgar os cuidados a ter e as novas restrições em vigor no país desde segunda-feira, segundo Jorge Custódio.
Em comunicado, a autarquia informa que o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil “foi ativado tendo em conta o enquadramento geral da pandemia a nível local, pelo que poderá haver necessidade de ajuste ou reforço de medidas em função da evolução da situação”.
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