O Conselho Geral e de Supervisão tem, atualmente, nove elementos representantes das caixas agrícolas e se a proposta de revisão dos estatutos for aprovada terá de ter cinco membros independentes, sem ligação às caixas, uma alteração que está a provocar contestação internamente.
A Caixa Central de Crédito Agrícola é liderada por Licínio Pina desde 2013, cujo segundo mandato acabou em final de dezembro passado, devendo haver eleições nos próximos meses para eleger nova equipa de gestão até 2021.
Em dezembro passado, o Público noticiou que o Banco de Portugal pediu esclarecimentos ao Conselho de Administração da Caixa Central sobre situações de eventuais irregularidades e conflitos de interesse, após envios de cartas anónimas ao regulador e supervisor bancário.
O grupo Crédito Agrícola é composto por 80 caixas de Crédito Agrícola Mútuo, a Caixa Central e as empresas que detém, como seguradoras.
o grupo tem previsto fundir 20 caixas, passando das atuais 80 para 60, justificando com a pouca rentabilidade e eficiência de algumas e ainda com a necessidade de cumprir exigências regulamentares que só são possíveis com caixas de maior escala.
O grupo tem operação apenas em Portugal, contando ainda com escritórios de representação em França (Paris), Suíça (Genebra) e Luxemburgo.
Os resultados de 2018 ainda não são conhecidos. Em 2017 obteve lucros de 150 milhões de euros.
A assembleia-geral de hoje da instituição financeira cooperativa, com os representantes das caixas de Crédito Agrícola Mútuo, está marcada para as 09:30 em Lisboa.
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