Das oito novas USF, duas são no concelho de Lisboa, uma em Borba, uma na Marinha Grande, uma em Porto de Mós, uma no Cartaxo, uma em Vila do Conde e uma em Matosinhos, segundo um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e das Finanças.
O Ministério da Saúde adiantou, em comunicado, que está a ultimar “o processo de generalização deste modelo de organização dos cuidados de saúde primários”, no qual as equipas são remuneradas com incentivos associados ao desempenho.
“Até ao final deste ano, serão criadas condições para que todas as USF modelo A (260) passem a ser USF modelo B, isto é, com remuneração associada ao desempenho dos profissionais de saúde”, refere o Ministério.
As novas oito USF-B, com uma capacidade total de 95.084 utentes, permitem que mais 11.218 utentes tenham médico de família.
Desde janeiro foram criadas 34 USF-B, embora os ministérios das Finanças e da Saúde tenham determinado, no início de 2023, que este ano seriam 28 as USF que passariam para o modelo B.
Segundo o Ministério da Saúde, as 34 USF-B entretanto criadas correspondem “ao total das USF em condições de fazer já esta transição”.
“Esta decisão visa não atrasar o processo das USF que já tinham as suas candidaturas aprovadas, enquanto decorre a preparação da generalização das USF-B”, explicou.
As USF incluem pequenas equipas multiprofissionais (médicos, enfermeiros e secretários clínicos), que contratualizam com os respetivos Agrupamentos de Centros de Saúde a assistência a uma determinada população, “garantindo cobertura total de médico e enfermeiro de família aos seus utentes”, explicou.
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