“A nossa principal esperança é, como sempre, tentar ter impacto ao nível da consciência e da opinião pública para que as pessoas comecem a compreender a crise climática e aumentemos a pressão sobre quem tem o poder para que as coisas mudem”, disse a jovem de 17 anos, rodeada por uma dezena de jovens ativistas.

Acrescentou que é preciso “tratar a crise climática como uma crise. Tão simples como isso”, enquanto empunhava o famoso cartaz com a inscrição “Skolstreik för Klimatet” (greve escolar pelo clima, em sueco), sempre de máscara sanitária no rosto.

Da Islândia à Austrália, passando pela Jamaica, hoje são esperadas mais de três mil ações tanto na rua como nas redes sociais, no âmbito do movimento “Sextas-feiras pelo Futuro”, do qual Greta Thunberg foi a impulsionadora.

Na Suécia, estão previstos mais de 200 eventos, sendo que não deverão ter mais de 50 pessoas em cada um devido às restrições sanitárias em vigor por causa da pandemia da Covid-19.

“Estamos determinados em ser poucas pessoas em muitos sítios e em manter a distância”, garantiu a ativista.

Desde que voltou para a Suécia, depois de um ano sabático para defender a causa climática em todo o mundo, Greta Thunberg retomou as suas manifestações semanais, à sexta-feira, frente ao parlamento sueco, onde tudo começou em 2018.