Segundo informação da Audiência de Barcelona, a detenção provisória do jogador pode ser “evitada mediante o pagamento de uma caução de um milhão de euros”, acrescentando que a medida é acompanhada da apreensão dos passaportes, brasileiro e espanhol.
A decisão, que mereceu um voto contra de um dos magistrados, obriga ainda o futebolista a comparecer semanalmente em tribunal.
Também a Procuradoria e a acusação manifestaram-se contrárias à saída em liberdade de Dani Alves, que se encontra detido desde janeiro de 2023, depois de ter sido acusado, e condenado, por agressão sexual a uma jovem numa discoteca de Barcelona.
Em fevereiro deste ano, o ex-futebolista do FC Barcelona e do Paris Saint-Germain, foi condenado a quatro anos e meio de prisão pela violação em 2022 da jovem.
Dani Alves, que jogou no FC Barcelona, no Paris Saint-Germain e na Juventus, entre outros, é acusado de ter violado a jovem na casa de banho de uma discoteca, em dezembro de 2022, embora o jogador, que apresentou diversas versões para o sucedido, tenha defendido que as relações foram consensuais.
A acusação tinha pedido nove anos de prisão para o futebolista, bem como o pagamento de 150 mil euros à vítima e liberdade sob supervisão de 10 anos após sair da prisão.
Segundo o processo, Alves encontrava-se na discoteca em Barcelona e encontrou a vítima, com outras pessoas, tendo-a convidado para dançar e, depois, para uma divisão recolhida do espaço comum, no qual a forçou a ter relações sexuais.
Dani Alves é um dos futebolistas mais condecorados da história do desporto, vencendo 23 troféus só no ‘Barça’, entre 2008 e 2016, e jogava no Pumas, no México, quando foi detido, levando o clube a despedi-lo de imediato.
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