Derek Chauvin, antigo polícia do estado norte-americano de Minneapolis, admitiu esta quarta-feira em tribunal ter violado os direitos civis de George Floyd durante a detenção do mesmo, em maio de 2020, quando pressionou o pescoço de Floyd com o joelho durante quase dez minutos, provocando a sua asfixia e morte.
Chauvin compareceu no tribunal federal pessoalmente esta manhã de quarta-feira [hora local] para alterar a sua confissão, conta o The Guardian, uma vez que no final de setembro não só mantinha a sua declaração de inocência, como decidiu recorrer da sua condenação de 22 anos e meio de prisão pelo homicídio do afro-americano George Floyd.
Na altura, Derek Chauvin recorreu de 14 pontos da condenação, proferida em 25 de junho pelo tribunal do Minnesota.
Derek Chauvin, de 45 anos, pressionou o pescoço de George Floyd com o joelho durante quase dez minutos, provocando a sua asfixia, em maio de 2020, em Minneapolis, mas nunca admitiu culpa na morte do afro-americano.
Chauvin acabou por ser condenado por homicídio e cumpre, desde junho, uma sentença de prisão de 22 anos e meio, após um julgamento no estado de Minnesota.
Três antigos colegas de Chauvin, Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, deverão ser julgados em março de 2022 por "cumplicidade no homicídio", também nos tribunais do Minnesota.
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