“Partes do avião foram descobertas a 27 metros de profundidade a cerca de uma milha náutica (1,8 quilómetros) das costas”, declarou uma porta-voz da equipa de salvamento em Sochi, Rimma Tchernova.
As equipas do ministério tentam atualmente localizar onde se encontram cada fragmento do aparelho e a respetiva dimensão. As agências russas tinham-se referido previamente à descoberta da “fuselagem”.
O Tu-154 do ministério da Defesa russo despenhou-se dois minutos e 44 segundos após a sua descolagem da estação balnear de Sochi quando se dirigia para a Síria com 92 pessoas a bordo, incluindo oito membros da tripulação.
As causas do acidente ainda não são conhecidas mas os investigadores parecem ter afastado a hipótese de atentado terrorista.
No local do acidente prossegue uma gigantesca operação para encontrar os destroços e as caixas negras do Tupolev: mais de 3.500 pessoas, incluindo 150 mergulhadores, 45 embarcações, cinco helicópteros e diversos ‘drones’ permanecem mobilizados.
Segundo o ministério da Defesa, foram recuperados até ao momento 11 corpos e 150 fragmentos do avião.
O avião despenhou-se na madrugada de domingo pouco após ter descolado às 05:25 (hora local, 02:25 em Lisboa) do aeroporto de Sochi, onde efetuou uma escala para reabastecimento de combustível e após ter partido do aeródromo militar de Chkalovsky, na região de Moscovo.
A bordo estavam 64 membros do Alexandrov Ensemble — o grupo musical oficial das Forças Armadas, também conhecido por Coro do Exército Vermelho –, e o seu maestro, Valery Khalilov.
“O grupo ficou órfão de um terço dos seus membros”, referiu o canal estatal Rossiya.
O coro deveria atuar para as tropas russas estacionadas na base aérea de Hmeimim, utilizada para desencadear os ataques aéreos em apoio às forças do Presidente sírio Bashar al-Assad, um aliado de Moscovo.
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