“O problema para nós na Líbia é, obviamente, coordenar os nossos esforços com o governo e, depois, com as outras autoridades no leste do país”, disse Martin Griffiths numa conferência de imprensa em Genebra, acrescentando que “o nível de necessidades, o número de mortos, ainda é desconhecido”.

O Crescente Vermelho Líbio disse na quinta-feira que 11.300 pessoas tinham morrido em Derna (leste da Líbia) e outras 10.100 estão dadas como desaparecidas.

O Estado rico em petróleo está dividido, desde 2014, entre governos rivais a leste, em Benghazi, e a oeste, em Tripoli, apoiados por várias milícias e parceiros internacionais, respetivamente.

A cidade de Derna é governada pela administração oriental da Líbia, que é apoiada pelo comandante militar Khalifa Hiftar.

Hoje, a cidade de Derna foi evacuada e apenas as equipas de busca e salvamento foram autorizadas a entrar, anunciou Salam al-Fergany, diretor-geral do Serviço de Ambulâncias e Emergências do leste da Líbia.