Em comunicado de imprensa, a autoridade mundial de saúde adiantou que o especialista etíope, licenciado em imunologia, doutorado em saúde comunitária e ex-ministro da saúde e chefe da diplomacia do seu país, foi proposto por 28 estados-membros, entre os quais Portugal, França, Alemanha, Espanha, mas também de outras regiões do globo, como o Quénia, Oman, Indonésia ou Barbados.
Depois da sua eleição em 2017, Tedros Ghebreyesus, de 56 anos, será sujeito a um novo escrutínio por votação secreta durante a 75.ª Assembleia Mundial da Saúde, em maio de 2022, sendo que o mandato do diretor-geral terá inicio em 16 de agosto de 2022.
Considerado uma das 100 pessoas mais influentes de 2020 a nível mundial pela revista Time, o mandato de Tedros Ghebreyesus ficou amplamente marcado pela pandemia de covid-19, que suscitou críticas de alguns países, nomeadamente os Estados Unidos, pela voz do ex-presidente Donald Trump, que o acusaram de ser demasiado próximo da China, onde o vírus SARS-CoV-2 foi oficialmente notificado pela primeira vez.
Contudo, o diretor-geral da OMS acabou também por não ser muito apreciado por Pequim, face às críticas de falta de transparência e de acesso a dados sobre a origem da pandemia. Apesar disso, acabou por ter o apoio generalizado da comunidade internacional devido à solidariedade em relação aos países mais desfavorecidos.
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