Em setembro de 2023, Fernando Araújo anunciou uma “grande reforma” a partir de janeiro deste ano, com a criação de 31 ULS - que integram os hospitais e os centros de saúde numa mesma instituição e gestão -, que se juntam às oito já existentes.
A medida tem sido criticada desde o ano passado pelo PSD, que pediu a suspensão da entrada em vigor das ULS, ou, pelo menos, que a nomeação dos seus dirigentes fosse feita em regime de substituição.
“[Não estou] nada preocupado. Nós estamos a trabalhar de uma forma ativa, consistente, os resultados estão a aparecer e, portanto, de uma forma muito tranquila estamos a abordar esta nova fase de ciclo político”, afirmou.
Fernando Araújo falava aos jornalistas à saída de uma reunião com a Liga dos Bombeiros Portugueses e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) na Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) em Lisboa.
Questionado sobre a sua continuidade no cargo, Fernando Araújo disse que o mais importante são as políticas e as soluções.
“Mais importante do que a minha continuidade ou de qualquer outro membro em qualquer instituição do SNS, é encontrarmos respostas para os problemas”, salientou.
Sobre se já falou com o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, o diretor executivo do SNS considerou que “não é o tempo certo para isso”.
“Haverá o tempo certo para isso. Nem sequer temos ministro da Saúde, nem das Finanças, nem o Governo em si. Portanto, vamos aguardar o Governo com calma”, sublinhou.
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