A viagem foi confirmada pelo deputado ucraniano Oleksii Honcharenko, do partido Solidariedade Europeia, na sua conta da rede social Telegram, e aconteceu no mesmo dia em que o Presidente dos EUA, Joe Biden, visitou a capital ucraniana.
“A diretora do FMI, Kristalina Georgieva, está hoje em Kiev, mas é importante! Ela não é a única que veio hoje. As estradas não estão bloqueadas por causa da sua visita”, escreveu o deputado numa breve mensagem, referindo-se à presença de Biden no país.
Embora não tenham sido adiantados mais pormenores sobre o teor da visita, ela teve lugar depois de o Banco Nacional da Ucrânia (NBU) ter anunciado que chegou a um acordo com o FMI sobre uma revisão do chamado Programa de Monitorização do país, no qual a organização internacional está envolvida.
Em 17 de fevereiro, uma missão do FMI reuniu-se com as autoridades ucranianas em Varsóvia para avaliar o desempenho de Kiev no âmbito do Programa de Monitorização com Participação do Conselho de Administração.
O programa, com a duração de quatro meses, aprovado em dezembro, foi concebido para ajudar a Ucrânia a manter a estabilidade e catalisar o financiamento dos doadores perante necessidades de reembolso muito grandes e riscos excecionalmente elevados.
A diretora-geral do FMI, que nasceu na Bulgária há 69 anos, tem um irmão casado com uma ucraniana que foi apanhada de surpresa pela invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro do ano passado, onde tinha ido cuidar da sua mãe.
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