“Num contexto em que as escolas têm cada vez mais alunos e menos professores a situação é explosiva no país e caótica em Lisboa”, descreve o presidente da associação nacional de diretores (ANDAEP), Filinto Lima , ao Jornal de Notícias (JN). Acrescenta também que a contratação de mais 272 mediadores e o reforço das tutorias são medidas “importantes”. O problema é os recursos que faltam e o prazo de um concurso público que “pode demorar vários meses”.
“São um rol de boas intenções que esbarram sempre na falta de recursos que as escolas não têm. Nada acontece sem professores. Não esperem milagres”, alerta também Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).
“Devia ter sido apresentado em julho, mas antes agora do que no próximo ano”, afirma o presidente do Conselho das Escolas. António Castel-Branco.
Recorde-se que a falta de professores é uma das maiores armas de arremesso político. O líder do PS, Pedro Nuno Santos, que ontem também visitou uma escola, acusou Luís Montenegro de criar a “ilusão” de que resolveria facilmente o problema. Para Rui Rocha, presidente do Iniciativa Liberal, a situação “está igual ou pior do que no ano passado”, pelo que é “muito difícil perceber” como irá o Governo reduzir em 90% o problema. O Chega anunciou que vai agendar uma interpelação ao Governo e pediu um “plano de emergência”.
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