Em comunicado, a Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR, adianta que a tripulação do veleiro, com 12 metros de comprimento, efetuou um pedido de socorro, através das comunicações rádio VHF marítimas, quando se encontrava a cerca de três milhas náuticas de distância da terra, o equivalente a 5,5 quilómetros.
“Os militares [do subdestacamento de Controlo Costeiro de Sines] deslocaram-se ao local com a lancha de vigilância e interceção, onde apuraram que a embarcação tinha sido abalroada por duas orcas que partiram o leme, deixando a embarcação à deriva e sem capacidade de manobra”, avançou.
Os tripulantes, de nacionalidade portuguesa, não apresentavam ferimentos e o veleiro, com pavilhão belga, foi rebocado pela patrulha da Guarda Nacional Republicana até ao Porto de Recreio de Sines, no distrito de Setúbal, onde “vai permanecer para reparação”, adiantou fonte da UCC.
Embora sejam comuns no sul do país, a GNR explica que esta foi a primeira vez que recebeu relatos de orcas ao largo de Sines.
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