PS

O secretário-geral adjunto do PS defendeu hoje que a campanha de vacinação está a resultar, existindo condições para começar a aliviar medidas restritivas, e que foi acertado marcar as eleições autárquicas já para setembro, afastando-as do Inverno.

Esta posição foi transmitida por José Luís Carneiro após a 22.ª sessão sobre a evolução da covid-19 em Portugal, que decorreu no auditório do Infarmed, em Lisboa, mas na qual participou por videoconferência.

O “numero dois” da direção do PS considerou que “a campanha de vacinação está a conseguir alcançar os seus resultados, permitindo diminuir a incidência da doença e reduzir o indicador de transmissão, o Rt, que hoje é de 1,04 em todo o país”.

“Isto mostra que a campanha de vacinação é um direito de todos, mas é também um dever de todos. Todos devem contribuir para que o nível de imunização ocorra em todo o país e em todas as faixas etárias”, advertiu.

Perante os jornalistas, José Luís Carneiro sustentou que, com o avanço progressivo da vacinação, “é menor o recurso aos cuidados hospitalares e aos cuidados continuados, sendo também evidente uma redução do número de óbitos”.

“Em nosso entender, há condições para começarmos a aliviar algumas das medidas restritivas, embora fazendo-o com elevado nível de responsabilidade”, frisou.

Depois, o secretário-geral adjunto do PS referiu-se também a uma intervenção de um dos especialistas oradores na sessão do Infarmed, mais concretamente ao professor Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que alertou para a possibilidade de uma “onda pequena” de covid-19 no próximo Inverno.

“Como hoje se pôde ouvir por parte de um dos responsáveis de saúde pública, o Inverno comporta um acréscimo de perigosidade (cerca de 30%) em relação ao contágio. Isto mostra bem que a decisão de termos eleições autárquicas o mais cedo possível – o mais próximo do Verão possível – encontra fundamento e respaldo na própria opinião da comunidade científica”, declarou José Luís Carneiro, aqui numa crítica indireta ao PSD, que defendeu a realização de eleições autárquicas em novembro ou dezembro.

Interrogado sobre que medidas de abertura à sociedade deve o Governo tomar em Conselho de Ministros, na próxima quinta-feira, o secretário-geral adjunto do PS não entrou em detalhes e preferiu salientar a perspetiva de haver um consenso entre as diferentes forças políticas.

“Parece que há uma unanimidade política em torno do entendimento de que é possível aliviar as medidas restritivas, mas mantendo elevados níveis de responsabilidade individual e coletiva. O Governo ouve regularmente as autoridades de saúde e será com base nessa auscultação que essas medidas serão adotadas”, justificou.

Na perspetiva de José Luís Carneiro, restrições que se colocam ao fim de semana em setores como a hotelaria e turismo, “desde que sejam acompanhadas por medidas não farmacológicas - ou seja, por medidas de contenção individual e coletiva -, é possível aliviar algumas delas”.

“Mas o Conselho de Ministros é que vai decidir”, acrescentou.

PSD

O PSD defendeu hoje que o Governo deve “rapidamente” acolher as recomendações dos especialistas e alterar a matriz de risco, apelando também a uma campanha de esclarecimento antes de se avançar para a eventual vacinação dos mais jovens.

“Finalmente, depois de uma discussão de semanas sobre a necessidade de rever a matriz de risco - os indicadores que as autoridades usam para determinar medidas mais ou menos restritivas - há um reconhecimento por parte dos especialistas de que não podemos continuar a responder à pandemia em julho de 2021 como respondíamos em março de 2020”, defendeu o vice-presidente da bancada do PSD Ricardo Baptista Leite, em declarações aos jornalistas no parlamento.

“O PSD espera que o que são as recomendações dos especialistas sejam refletidas rapidamente no Conselho de Ministros e em articulação com os vários setores da economia”, disse, considerando que “há um verão inteiro pela frente” e esperança de alguns setores de recuperarem parte das perdas do último ano e meio.

Sobre a vacinação de crianças e jovens entre os 12 e 16 anos - anunciada pelo primeiro-ministro, António Costa, como estando pronta a avançar entre agosto e setembro, mas ainda condicionada a uma decisão final da Direção Geral da Saúde -, o médico e deputado do PSD considerou ser necessário, primeiro, “tranquilizar os pais”.

“Deve haver uma campanha clara, transparente, com base na ciência que explique quais os dados para sustentar uma eventual vacinação dessa população”, defendeu.

Para Baptista Leite, “o que não pode acontecer é anunciar que se vai avançar para a vacinação sem tranquilizar os pais que, neste momento, vivem com dúvidas importantes”.

Questionado que restrições entende o PSD poderem ser já levantadas, o deputado voltou a remeter para as recomendações dos especialistas, que hoje sugeriram quatro níveis para a evolução das medidas de restrição, de acordo com a taxa de vacinação e a atualização do limiar de incidência na avaliação de risco para 480 casos por 100 mil habitantes.

“A alteração da matriz altera uma série de indicadores, que evitará que sejam impostas medidas restritivas numa fase precoce”, apontou, defendendo ainda uma “maior clareza nos horários”.

Depois de o Presidente da República se ter assumido atualmente como um “otimista irritante” quanto à evolução da pandemia, o deputado do PSD preferiu qualificar a posição do partido como “realista”.

“O PSD é sempre realista, lidamos com os dados e a ciência e queremos que a economia possa abrir o mais depressa possível”, afirmou.

O deputado PSD salientou que uma linha consensual da reunião foi o impacto da vacinação: “As vacinas estão a salvar vidas, quem não se vacinou e já tem direito, deve vacinar-se o mais depressa possível”, apelou.

Baptista Leite deixou, por outro lado, uma preocupação em relação às vacinas da gripe, dizendo que foi feito um alerta que, por ter havido medidas restritivas (como uso de máscaras e distanciamento social) “praticamente não houve gripe” no inverno passado, temendo-se “um surto desproporcional” no próximo inverno.

“Há uma recomendação para desde já reforçar o plano de vacinação da gripe, alargando os grupos populacionais abrangidos. O Governo tem de dizer quantas vacinas vamos ter, quais os grupos populacionais que quer vacinar”, disse.

O deputado e médico pediu ainda um maior investimento na sequenciação genómica das variantes, comparando este trabalho dos laboratórios ao dos guardas-florestais nos postos de vigia: “São os primeiros a dar o alerta”.

PEV

O Partido Ecologista “Os Verdes” fez hoje uma “avaliação positiva” do processo de vacinação em Portugal, salientando a importância de vacinar todos os adultos e “convencer aqueles que ainda não estão convencidos”.

“Os ‘Verdes’ consideram e fazem uma avaliação positiva do processo de vacinação”, declarou a deputada Mariana Silva, na Assembleia da República, logo após a reunião no Infarmed.

No entanto, a deputada disse acreditar que se o Governo “tivesse tido outras opções de compra noutras marcas que não aquelas que estavam restritas à União Europeia” o país poderia estar muito mais avançado no “número de pessoas vacinadas com primeira e segunda dose”.

“Para nós, o que é mais importante é vacinar todos os adultos, convencer aqueles que ainda não estão convencidos de que estando vacinados estarão mais protegidos”, acrescentou.

Esse é o “caminho” a fazer agora, continuou, e perceber até que ponto está ou não a maioria da população protegida contra a covid-19.

Mariana Silva reiterou também o apelo à retoma do dia-a-dia, “com todos os cuidados”, sejam individuais ou coletivos e a comunicação deve reforçar essa ideia.

“Mas neste momento, nesta fase em que nos encontramos é mesmo necessário que continuemos com todas as nossas práticas que fomos adotando e retomar a economia, as nossas convivências sociais, o desporto, a cultura, é necessário retomarmos o dia a e dia e temos todas as condições”, sustentou.

Na opinião da deputada, esta retoma deve ser feita desde que sejam reforçados alguns serviços públicos: “os cuidados de saúde primários com as consultas presenciais, atender os telefones nos centros de saúde que ainda não acontece, reforçar os transportes públicos” ou cuidar da saúde dos idosos.

“E apoiar as pequenas e médias empresas para que não fechem, para que mantenham os seus postos de trabalho e isto é que está atrasado”, rematou.

Chega

O Chega apelou hoje ao Governo para que acabe com as restrições de horários nas restauração, comércio e serviços e que reabra setores encerrados desde o início da pandemia, como bares e discotecas.

“Temos todas as condições para o fazer agora”, afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado único e presidente do Chega, André Ventura.

Depois de ter assistido, por videoconferência, à reunião no Infarmed que voltou a juntar hoje especialistas e políticos para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 e o eventual levantamento de algumas medidas de restrição, o deputado pediu ao executivo que no Conselho de Ministros de quinta-feira, além destas duas decisões, avance ainda com a preparação do próximo outono/inverno, através do reforço de meios e capacidade hospitalar.

Questionado sobre a vacinação de crianças e jovens entre os 12 e os 16 anos - anunciada pelo primeiro-ministro, António Costa, como estando pronta a avançar entre agosto e setembro, mas ainda condicionada a uma decisão final da Direção Geral da Saúde -, o líder do Chega admitiu que pode ser “uma possibilidade” para “um ano letivo mais seguro”, mas recusou comprometer-se com uma posição definitiva.

“Não gostaria de o fazer sem ter pareceres muito profundos e consensualizados da comunidade científica sobre o impacto da vacinação”, disse, apelando a um maior esclarecimento sobre este assunto para “tranquilizar os pais”.

André Ventura salientou que da reunião de hoje saiu a ideia de que a situação epidemiológica do país é hoje “incomparável com a vivida entre dezembro e janeiro” e saudou a proposta dos especialistas de quatro níveis graduais de alívio em função da taxa de vacinação.

“Nada a opor a estes níveis, mas, ao mesmo tempo, é importante que haja um sinal nesta primeira fase desse alívio”, afirmou.

O deputado do Chega afirmou, por outro lado, que da reunião sai “a proposta de uma nova matriz de risco, com novos valores de abrangência mais nacional e menos concelhia e regional”.

“Permitirá a abertura do país sem estas distinções, exceto em surtos localizados, era isto que devia ter sido feito há mais de um mês”, afirmou.

Da intervenção do Presidente da República na reunião, Ventura retirou que “ficou claro que é o momento” de dar um passo no sentido de abertura da economia, até porque os especialistas anteveem que mesmo uma nova vaga no próximo inverno nunca terá “impacto tão grave como a do ano passado”.

“No ano passado, por esta altura, havia indícios para abrir, mas todos tínhamos medo do que fosse o outono/inverno, agora podemos fazê-lo com mais segurança”, considerou.

André Ventura defendeu, por outro lado, que o acesso a certos serviços através do certificado digital deve ser apenas “por recomendação e não uma obrigação”.

“Senão estamos a criar uma profunda desigualdade entre os portugueses, que me parece inconstitucional e injusto do ponto de vista social”, afirmou, defendendo como alternativa a manutenção dos critérios de distanciamento e o uso de máscara, bem como a boa ventilação dos espaços interiores.

PAN

O PAN apontou hoje a necessidade de antecipar o regresso às aulas, defendendo que é fundamental garantir que existem condições de segurança sanitária nas escolas, face às reservas que continuam a existir quanto à vacinação de crianças e jovens.

“Aquilo que é fundamental garantir, até pelas reservas que continua a haver relativamente à vacinação, é que quando regressarmos às escolas existe a capacidade de termos arejamento, qualidade do ar, distanciamento dos meninos e das meninas na sala de aula e garantir que se volta em segurança”, sustentou a porta-voz do Pessoas, Animais e Natureza (PAN), Inês Sousa Real, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

Depois de ter estado na reunião no Infarmed, que voltou a juntar hoje políticos e especialistas de saúde para avaliar a situação epidemiológica do país, a deputada considerou que “para além das atividades económicas”, é necessário antecipar o regresso às aulas.

“E neste aspeto, o Ministério da Educação não pode continuar a falhar naquela que tem sido uma ausência de um planeamento mais adequado”, defendeu, apontando que os especialistas alertaram para a possibilidade de as crianças serem “um risco do ponto de vista do contágio”.

Questionada sobre a vacinação de crianças, defendida hoje pelo investigador Henrique Barros no Infarmed para evitar outro pico de casos, Inês Sousa Real considerou que “terá que ser a Direção-Geral da Saúde (DGS) a fazer essa avaliação, que melhor do que qualquer entidade política estará apta para perceber se existem condições ou não de saúde, se existem ou não riscos que garantam a segurança de crianças e jovens”.

Já sobre a retoma económica do país, a deputada reforçou a importância dos apoios sociais.

“Se por um lado sabemos que a economia só vai gradualmente ver a retoma da dita normalidade, é fundamental que o Estado garanta, e que se faça já esse trabalho no próximo Orçamento do Estado, que as medidas de apoio social, às famílias, aos sócios-gerentes, às empresas, à cultura, continuam a existir, e que este esforço continua a ser feito em paralelo com todo o plano de vacinação” e a adoção de comportamentos individuais, salientou.

IL

A Iniciativa Liberal defendeu hoje que o processo de desconfinamento não pode ter por base “calendários eleitoralistas”, numa referência às autárquicas, acusando o Governo de querer aparecer como “o grande libertador” perto das eleições.

“Está na hora de libertar a economia, está na hora de libertar o país, e não gostávamos de continuar a assistir a movimentos calculistas por parte do Governo que mais não são do que decisões políticas”, apontou hoje Bruno Horta Soares, candidato da IL à Câmara Municipal de Lisboa.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, logo após a reunião no Infarmed, o liberal voltou a insistir na antecipação do desconfinamento do país, apontando que os especialistas se focaram na “responsabilização individual”.

“Vamos naturalmente esperar por quinta-feira [dia de Conselho de Ministros] para ver o que é que o Governo nos diz, mas as decisões não podem estar a ser tomadas com base naquilo que são calendários eleitoralistas, nomeadamente das autárquicas”, vincou.

A IL disse ainda não querer esperar por “meados de setembro para, à última da hora, o Governo aparecer como o libertador do país”

“A única coisa que o Governo vai fazer vai ser devolver a liberdade às pessoas, não vai libertar ninguém”, atirou.

Bruno Horta Soares fez também referência aos jovens, dizendo que todas as decisões políticas que têm vindo a ser tomadas estão a entrar “num aspeto de obediência, num aspeto de forçar comportamentos, quase uma espécie de chantagem”.

“Nós temos alguns dos mecanismos, nomeadamente o certificado da vacinação, que pelo que ouvimos, não dos especialistas, mas algumas intervenções políticas na manhã, focam objetivamente uma chantagem para que os jovens se vão vacinar. Não pode ser essa a postura do Governo, o Governo tem de saber chegar aos jovens, falar com eles”, sustentou.

Questionado sobre a vacinação de crianças, nomeadamente menores, o liberal alertou que o tema levanta “questões éticas” e que é necessário obter “o maior consenso possível da sociedade”.

“Acreditamos, ou esperamos, que as decisões relativamente aos menores de 16 e maiores de 11, não sejam tomadas por prescrição governamental mas que obtenham todo o consenso que possam obter nos próximos tempos”, rematou.

CDS-PP

A porta-voz do CDS-PP, Cecília Anacoreta Correia, defendeu hoje que, face aos dados divulgados pelos especialistas, “é tempo de devolver a liberdade às empresas e às pessoas”, diminuindo as restrições de acesso a hotelaria, restauração e supermercados.

“Face aos dados hoje divulgados na reunião do Infarmed, o CDS entende que não é possível responder ao país com mais medidas restritivas. Mais um verão sem verão significa o fecho de muitos negócios, significa perspetivar o futuro com dívidas e desemprego para muitas famílias. Ora, isto também mata e também destrói a saúde de muitos de nós”, defendeu Cecília Anacoreta Correia num vídeo enviado aos jornalistas.

A dirigente centrista, que assistiu por videoconferência à reunião, sublinhou que, “o CDS entende que é tempo devolver a liberdade às empresas e às pessoas”.

“Ao nível da economia é fundamental diminuir as restrições que existem, nomeadamente dos horários da hotelaria, dos restaurantes, dos supermercados. É fundamental deixar exigir testes Covid para se aceder a estes serviços, porque é desproporcionada esta exigência”, argumentou.

Para os centristas, é também fundamental que “o desconfinamento atinja os serviços públicos”, apontando que “os cidadãos estão meses à espera por uma certidão, por um passaporte, por uma licença” e que isso “é incompatível com o funcionamento normal de uma economia”.

Cecília Anacoreta Correia reiterou ainda a proposta do partido para criação de uma “via verde saúde”, para que quem não tenha acesso a cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde o possa fazer no privado.

A porta-voz centrista sublinhou ainda a insuficiência de respostas ao nível da saúde mental nos centros de saúde.

BE

O Bloco de Esquerda defendeu hoje que este “já não é o tempo de discutir restrições às liberdades individuais” mas sim o regresso gradual à normalidade, insistindo no reforço da vacinação e do Serviço Nacional de Saúde.

“Este já não é o tempo de discutir restrições às liberdades individuais, é o tempo de discutir a forma de ganharmos a nossa normalidade na nossa vida, sem colocar em risco o controlo da pandemia”, considerou o deputado bloquista Moisés Ferreira, num vídeo enviado à imprensa, no rescaldo da reunião no Infarmed.

Referindo que o país está a entrar numa “nova fase da pandemia”, o deputado apontou que “certamente há medidas que terão que ser mantidas durante algum tempo”, nomeadamente as de proteção individual e coletiva.

“Mas não nos parece que, por exemplo, restrições horárias ao comércio, à restauração, a existência de recolhimento obrigatório, as limitações horárias a espetáculos culturais, façam já sentido neste momento”, sustentou.

Para o BE, as medidas restritivas devem ser “gradualmente substituídas por medidas de responsabilidade coletiva, de manutenção de medidas de proteção individual, mas também por medidas de reforço da saúde publica e do Serviço Nacional de Saúde”.

“As prioridades e as medidas a ser colocadas em cima da mesa devem ser de forma muito clara: o reforço da vacinação, o reforço da saúde publica, o reforço do SNS e uma boa comunicação para com a população, para uma adesão massificada à vacinação e também estas medidas de proteção individual e coletiva que ainda todas e todos vamos ter que manter durante algum tempo”, sintetizou Moisés Ferreira.

Segundo os bloquistas, “esta é uma fase em que se devem debater menos restrições e mais as melhores formas de voltar a uma vida mais normal”.

Moisés Ferreira sublinhou ainda que “a vacinação contra a covid-19 é eficaz, é segura e está a dar resultados”, vincando que neste momento é necessário “intensificar muito a vacinação” e “garantir que ela chega o mais rapidamente possível aos mais jovens e às faixas etárias para as quais ainda não foi aberto o processo de vacinação”.

Para o BE é também essencial “contornar os incumprimentos constantes por parte dos laboratórios” e farmacêuticas na entrega de vacinas.