O plano de vacinação contra a covid-19 e a gripe sazonal para a época de 2022/2023 é hoje apresentado em Lisboa, devendo arrancar na próxima semana, segundo avançou recentemente o Governo.
Cerca de 85% dos países que estão a ser avaliados pelo Banco Mundial têm planos de vacinação contra a covid-19, mas apenas um quarto desenvolveu estratégias de mobilização social para encorajar as pessoas a serem vacinadas.
A segunda fase do processo de vacinação contra a covid-19 vai ficar marcada pela ativação de centros de vacinação rápida, farmácias e um novo 'website' para autoagendamento, revelou o coordenador da 'task force'.
O coordenador da 'task force' para a vacinação defende que a pandemia é um combate que "não se pode perder", que para si é mesmo "uma guerra" e, por isso, usa o camuflado.
O PSD defendeu hoje que os doentes com patologias raras que comprometem as vias respiratórias devem ser incluídos na 2.ª fase da vacinação, mesmo que tenham menos de 50 anos.
O coordenador do Plano de Vacinação contra a covid-19 anunciou hoje que o ritmo de vacinação será mais rápido já no final de março. Isto é, deverá passar das atuais 22 mil inoculações diárias para as 100 mil.
Portugal recebeu em dezembro 79.950 doses da vacina contra a covid-19, mas ainda só foram administradas 32.000. A razão para isso está prevista e acautelada desde o primeiro dia: as autoridades da saúde querem garantir que existem vacinas suficientes para assegurar a segunda toma.
A 'task-force' criada pelo Governo para coordenar todo o plano de vacinação contra a covid-19, desde a estratégia de vacinação à operação logística de armazenamento, distribuição e administração das vacinas, tem um mês para definir todo o processo.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) assegurou hoje que "a interrupção temporária" da avaliação do Plano Nacional de Vacinação (PNV) visa melhorar a qualidade da informação disponível e "não põe em causa a saúde pública".