“Aproximadamente pelas 22:13 (mais três que em Lisboa) de 28 de novembro houve seis explosões em Asmara”, indicou na sua página da internet.
A embaixada “aconselha todos os cidadãos norte-americanos que se encontram na Eritreia, que continuem a ser cautelosos, permaneçam em suas casas quando não estão no trabalho, façam só as viagens essenciais e estejam atentos à situação de conflito em curso na região de Tigray na Etiópia”.
O anúncio acontece um dia após a embaixada ter emitido outro alerta de segurança indicando que na noite de 27 de novembro foi escutado “um forte ruido, possivelmente uma explosão”.
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, lançou em 04 de novembro uma operação militar na região de Tigray (norte do país), após meses de tensão crescente com as autoridades regionais da TPLF do Tigray.
Desde então, a região tem sido palco de ofensivas militares por ambas as partes, com o disparo de foguetes e de incursões para a captura de cidades.
Mais de 40 mil pessoas abandonaram a região em direção ao Sudão e quase 100.000 refugiados eritreus em campos no norte de Tigray ficaram expostos às linhas de fogo.
Organismos independentes relataram o massacre de pelo menos 600 civis.
A comunidade internacional, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a União Europeia, tem manifestado grande preocupação com o conflito e o seu impacto humanitário, enquanto insistem nos apelos ao diálogo.
Abiy Ahmed tem rejeitado o que apelida de “quaisquer atos de ingerência indesejados e ilegais”, afirmando que o seu país irá lidar com o conflito sozinho.
Este sábado Abiy Ahmed declarou que o exercito tinha “o controlo total” de Mekele, a capital de Tigray, dois dias depois de ordenar o ataque final para o “estabelecimento da ordem”, dando por concluída “com êxito” a operação principal contra as autoridades rebeldes da região de Tigray.
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