O número de mortos na sequência do deslizamento de terras ocorrido na segunda-feira numa zona de difícil acesso do sul da Etiópia aumentou para 257 e poderá atingir os 500, informaram hoje as Nações Unidas.
As forças governamentais etíopes executaram em 29 de janeiro pelo menos 45 habitantes de uma cidade do estado regional de Amhara (norte), onde enfrentam as milícias locais há vários meses, denunciou hoje a Comissão de Direitos Humanos etíope (EHRC).
Cerca de 400 pessoas morreram de fome nas regiões de Tigray e Amhara, na Etiópia, nos últimos meses, afirmou hoje o Provedor de Justiça nacional, uma rara admissão de mortes relacionadas com a fome de um organismo federal.
O secretário-geral da ONU apelou hoje ao diálogo para resolver a crescente tensão entre a Somália e a Etiópia sobre o acordo de Adis Abeba com a Somalilândia, região somali autoproclamada independente, para o acesso ao Mar Vermelho.
O Governo etíope rejeitou hoje as alegações proferidas num apelo das autoridades da região de Tigray sobre uma catástrofe por fome iminente, após dois anos de devastação devido à guerra e à seca no norte do país.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) incluiu o parque nacional das Montanhas de Bale, no centro da Etiópia, na sua lista de Património Mundial, disse hoje o governo etíope.
Os Estados Unidos retiraram a Etiópia da lista de países "atualmente implicados em graves violações dos direitos humanos", com o objetivo de facilitar a ajuda económica ao país africano assolado por uma guerra devastadora, mas com críticas das ONG.
Os rebeldes da região etíope do Tigray declararam que estão a "retirar" os seus combatentes da linha da frente, até ao momento 65% das tropas, segundo o acordo de paz assinado no início de novembro com o Governo federal etíope.
A organização humanitária Oxfam Intermón avisou hoje que a fome no Quénia, Somália e Etiópia, causada pela pior seca na região em 40 anos, causará cerca de uma morte a cada 36 segundos até ao final do ano.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, natural de Tigray, Etiópia, afirmou hoje que não tem "há muito tempo" qualquer contacto com os seus familiares na região e não pôde ajudá-los enquanto "passavam fome".
A polícia e os soldados da Etiópia estão a morrer "todos os dias" devido às insurgências em Oromia e noutros locais, admitiu hoje o primeiro-ministro etípoe, Abiy Ahmed, colocando o número de mortos nas "centenas".
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou hoje um massacre numa cidade do norte da Etiópia, onde vive o grupo étnico amhara, e na qual se diz terem morrido centenas de pessoas.
A alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos expressou hoje o seu alarme com os recentes confrontos mortais entre muçulmanos e cristãos ortodoxos na Etiópia e apelou às autoridades para investigarem e responsabilizarem os autores.
Pelo menos 17 pessoas morreram num ataque aéreo das forças de Adis Abeba na região de Tigray, no dia em que o Presidente norte-americano manifestou preocupação com estes ataques numa conversa o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed.
O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) alertou hoje que cerca de 8,1 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária no norte da Etiópia devido à guerra entre o Governo central e os rebeldes em Tigray.
Cerca de 70 camionistas contratados pelas Nações Unidas (ONU) e outros grupos de ajuda humanitária foram detidos pelas autoridades etíopes desde que o Governo declarou, na semana passada, estado de emergência devido à escalada da guerra no país, declarou a ONU.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselha todas e quaisquer viagens para a Etiópia face à degradação progressiva das condições de segurança no país com a intensificação dos combates entre as forças do Governo e os rebeldes Tigray.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou na quarta-feira que a Etiópia atravessa uma "enorme crise humanitária" e pediu ao Governo local o acesso "sem entraves" para a ajuda internacional.
O secretário-geral das Nações Unidas disse hoje estar "chocado" com a expulsão de sete funcionários de agências da ONU na Etiópia, devido à alegada ingerência nos assuntos internos, nomeadamente sobre a guerra em Tigray.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que o assassínio de três trabalhadores humanitários da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) num ataque perpetrado na região etíope de Tigray constituiu uma violação inaceitável do Direito Internacional.
Etiópia, Egito e Sudão retomaram hoje, em Kinshasa, República Democrática do Congo, as negociações sobre a barragem no Nilo Azul, uma central hidroelétrica considerada vital por Adis Abeba, mas vista como uma ameaça pelo Cairo e Cartum.