Sala foi presa em 19 de dezembro pela polícia de Teerão e está detida na temida prisão de Evin, segundo o seu empregador.
"Estamos a tentar resolver um problema complicado e garantir que Cecilia Sala esteja detida nas melhores condições possíveis", disse Tajani.
Questionado sobre quando ela poderá ser libertada, respondeu: "Espero que em breve, mas não depende de nós".
"Ela está detida, o que não é o ideal, mas está alimentada e numa cela individual", acrescentou.
O gabinete da primeira-ministra, Giorgia Meloni, afirmou que ela "acompanha de perto o assunto complexo" e que o governo procura "todas as vias possíveis de diálogo" para trazer Sala de volta "o mais rápido possível".
Chora Media, uma editora italiana num podcast para a qual Sala trabalhava, informou que esta viajou de Roma para o Irão a 12 de dezembro com visto de jornalista e planeava voltar a 20 de dezembro.
No entanto, parou de se comunicar a 19 de dezembro e não embarcou no voo. Pouco depois, ligou para a mãe para avisar que havia sido presa, acrescentou a empresa.
"Ela foi levada para a prisão de Evin, onde estão detidos dissidentes, e o motivo da prisão ainda não foi esclarecido", disse Chora num comunicado na sexta-feira.
Sala também trabalhava para o jornal italiano Il Foglio, que afirmou que estava no Irão "para informar sobre um país que ela conhece e ama".
Sala, de 29 anos, partilhou pela última vez na rede social X a 17 de dezembro, com um link para um podcast intitulado "Uma conversa sobre o patriarcado em Teerão".
Anteriormente, trabalhou como correspondente sobre a Ucrânia.
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