O governo de Espanha anunciou na semana passada que iria realizar mais de 100 eventos, em 2025, para assinalar a morte de Franco e o fim da ditadura. Luís Figo, que habita em Madrid, não gostou desta decisão e criticou-a nas redes sociais.

"Que pena tenho que todo o dinheiro que será gasto com a celebração de um morto na história de Espanha há 50 anos não seja utilizado para as vítimas da DANA, em Valência, de modo a que saiam o mais rapidamente possível deste inferno. O maior problema hoje em dia são os vivos e não os mortos", escreveu.

Este post começou logo a criar polémica com Gabriel Rufián, político catalão, a criticar o português. "De ser um grande futebolista a demonstrar que os ricos também podem ter um coeficiente intelectual discutível. Há 100 mil desaparecidos em fossas, à espera que as suas famílias os possam recuperar. Resultado de uma falsa ‘transição’ e do fascismo, ainda presente", disse.

Um outro, este desconhecido para o público em geral, disse também que Figo era fascista. "O maior problema são os porcos fascistas como tu, escória".

Ao contrário de Rufián, contudo, o ex-jogador não deixou este espanhol sem resposta. "Fascista? Não gosto deles. O que sou é rico e isso deixa-te com muita inveja, inútil! Escória como tu, que não faz nada e vive de histórias, é quem cataloga as pessoas. Se queres um emprego, escreve-me e deixa de viver de subsídios", escreveu Luís Figo.