O EI assumiu a autoria do duplo atentado através do seu órgão de informação, Amaq, segundo noticia a agência Efe.
Num breve comunicado, o Amaq assegurou que foram “combatentes do Estado Islâmico” a perpetuar os ataques, escusando-se a dar mais detalhes.
O primeiro e mais grave dos ataques ocorreu pouco antes do meio-dia na rua central Charles de Gaulle, perto da Embaixada da França, quando um homem atacou um carro da polícia que patrulhava a zona.
"Foi uma enorme explosão que abalou toda a rua. As pessoas saíram a correr em todas as direções", explicou uma testemunha à Efe.
Segundo o Ministério do Interior da Tunísia, "um dos dois agentes gravemente feridos morreu" e três civis foram transportados para um hospital com ferimentos de diferentes gravidades.
O local do primeiro ataque foi cercado pelos serviços de segurança, que facilitaram a chegada de ambulâncias à zona afetada pelo ataque.
Quase ao mesmo tempo que o primeiro bombista suicida atacou no centro da capital, um segundo bombista suicida provocou mais quatro feridos ao explodir um pacote de explosivos perto de um quartel das forças especiais da luta contra o terrorismo, no distrito capital de Al Gorjani.
O Ministério do Interior tunisino indicou ainda que "uma investigação foi aberta para esclarecer os ataques".
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