Procuradores em Brooklyn anunciaram acusações criminais a Asif Merchant, por ter viajado para Nova Iorque para procurar contratar alguém para fazer assassínios.
A conspiração foi interrompida antes de poder ser concretizada.
Documentos do tribunal não identificam qualquer alvo potencial, mas o caso foi aberto semanas depois de dirigentes dos EUA terem divulgado que uma ameaça feita pelo Irão contra o ex-presidente tinha desencadeado a tomada de medidas adicionais de segurança nos dias anteriores a Donald Trump ter sido alvejado durante um comício na Pensilvânia, em julho.
Este episódio, protagonizado por um jovem de 20 anos, não foi associado a qualquer ameaça proveniente do Irão.
Desde há anos que dirigentes norte-americanos alertam para o desejo de Teerão vingar a morte, em 2020, de Qassem Soleimani, que liderou a Força Quds (Jerusalém), um corpo especial da Guarda Revolucionária iraniana.
O ataque que causou a morte de Soleimani foi ordenado por Trump.
Em comunicado, o procurador-geral Merrick Garland disse: “O Departamento de Justiça não vai poupar esforços para anular e responsabilizar os que pretendem realizar conspirações mortais contra cidadãos [norte-]americanos nem tolerar tentativas de um regime autoritário para atacar dirigentes [norte-]americanos e ameaçar a segurança nacional dos EUA.”
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