Estava previsto que Robert Mueller testemunhasse uma semana antes, no dia 17, mas o novo acordo entre os membros da Comissão Judiciária e a Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes prevê um interrogatório mais longo, noticiou a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).
Mueller já manifestou relutância em testemunhar e assegurou que não vai além do que está no relatório.
No seu relatório de investigação de mais de 400 páginas, Robert Mueller detalhou os muitos contactos estabelecidos entre Moscovo e a equipa de campanha do agora Presidente dos Estados Unidos, mas concluiu não ter provas suficientes para acusar criminalmente Donald Trump.
Robert Mueller, contudo, relatou pressões perturbadoras na sua investigação efetuadas pelo Presidente norte-americano.
Do lado dos democratas, várias vozes levantaram-se para exigir a abertura dos procedimentos necessários para se tentar destituir Trump.
No final de maio, Robert Mueller quebrou o silêncio a que se remetera, para surpresa de todos, para explicar que as suas investigações não tinham ilibado Donald Trump, mas sublinhou que o Congresso tinha competência para responsabilizar o Presidente pelos seus atos.
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