Durou apenas 42 segundos, o vídeo, mas no mesmo é visível uma aeronave da Força Aérea da Rússia a deitar combustível perto do drone que tanta polémica suscitou esta semana.
Na legenda do mesmo, os Estados Unidos voltam a referir a imprudência do voo dos dois aviões.
"Duas aeronaves Su-27 russas realizaram uma interceção insegura e não profissional perante uma aeronave MQ-9 não tripulada de inteligência, vigilância e reconhecimento da força aérea dos EUA, que estava a operar dentro do espaço aéreo internacional, sobre o Mar Negro em 14 de março de 2023. Os Su-27 russos despejaram combustível e atingiram a hélice do MQ-9, fazendo com que as forças dos EUA tivessem que derrubar o MQ-9 em águas internacionais", lê-se o comunicado, onde é referido também que o vídeo foi "editado por tamanho, no entanto, os eventos são descritos em ordem sequencial”.
Esta semana, refira-se, um drone norte-americano acabou por cair no Mar Negro depois de uma colisão com dois caças russos. Esta foi, pelo menos, a informação do governo dos EUA, embora tal tenha sido negada pela Rússia. "Os caças não usaram armas aéreas e não entraram em contato”, salientou o ministério da defesa de Vladimir Putin.
Já esta quinta-feira, o Kremlin não negou a possibilidade da recuperação do drone no Mar Negro.
"Essa é uma prerrogativa dos militares. Se eles considerarem necessário fazer isso no Mar Negro, para os nossos interesses e para nossa segurança, eles farão isso", salientou o porta-voz Dmitry Peskov.
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