Várias horas depois da queda de um drone MQ-9 dos Estados Unidos, no Mar Negro, após colisão com um caça russo, ambos os países trocam acusações sobre o incidente.
O Pentágono diz mesmo que as manobras dos caças russos foram um "ato perigoso e irresponsável", insistindo que antes da colisão os caças sobrevoaram o drone várias vezes.
"Aquilo a que assistimos, foi caças a largar combustível em frente a este drone e depois a aproximarem-se tanto do aparelho que danificaram a hélice do MQ-9. [...] Devido aos danos, ficámos numa posição em que essencialmente tivemos de o fazer cair no Mar Negro", disse Pat Ryder, porta-voz do Pentágono.
Já a Rússia, através do seu embaixador nos Estados Unidos, fala em provocação por parte de Washington.
"Este drone pode carregar 1700 quilos de explosivos e ainda várias bombas. Qual seria a reação dos Estados Unidos, se um drone russo deste tipo fosse visto bastante próximo, por exemplo, de São Francisco ou Nova Iorque? Para mim, é claro. É uma clara provocação. A queda nada teve a ver com qualquer contacto, que não houve", referiu Anatoly Antonov, que ainda reconheceu que a Rússia não quer "nenhum confronto" com os EUA.
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