O objetivo é “dissuadir uma ação hostil contra Israel ou qualquer esforço para expandir esta guerra na sequência do ataque” do grupo islamita Hamas, a 07 de outubro, afirmou, em comunicado.
O USS Eisenhower e os navios de escolta vão juntar-se a um primeiro porta-aviões, o USS Gerald R. Ford, destacado para a região, na sequência do ataque do Hamas a Israel, a 07 de outubro.
Este destacamento demonstra “o compromisso inabalável de Washington para com a segurança de Israel e a determinação em dissuadir qualquer Estado ou ator não estatal que procure fazer escalar esta guerra”, acrescentou Austin.
Os EUA começaram já a enviar ajuda militar para Israel com novas munições e advertiram os vizinhos do Estado hebraico contra o prolongamento do conflito.
No sábado à noite, o Presidente norte-americano, Joe Biden, sublinhou o apoio dos EUA aos esforços de proteção dos civis, em chamadas telefónicas com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas.
Na sexta-feira, Israel emitiu, pelas 04:00 (hora de Lisboa) uma “ordem de deslocação” para cerca de 1,1 milhões de pessoas no norte da Faixa de Gaza para sul, em 24 horas, depois de ter ameaçado lançar uma incursão terrestre no território palestiniano.
A 07 de outubro, o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, desencadeou um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, classificado como movimento terrorista por Israel, Estados Unidos, UE, entre outros.
Os dados oficiais de vítimas mortais, na maioria civis, apontam para mais de 1.400 mortes em Israel e mais de 2.200 na Faixa de Gaza, de acordo com fontes oficiais das duas partes.
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