Entre esta quarta e quinta-feira, dois condenados à morte foram executados nos estados de Utah e do Texas, nos Estados Unidos da América.
Taberon Dave Honie, de 48 anos, foi executado, nesta quinta-feira, no estado de Utah por agressão sexual e homicídio da mãe da sua ex-namorada, em 1998. “A ordem de execução de Taberon Dave Honie foi cumprida”, anunciaram as autoridades penitenciárias de Utah, pouco depois da meia-noite nos EUA (6h em Portugal).
O homem morreu através de uma injeção letal em Salt Lake City.
Nas suas últimas palavras, o condenado falou sobre a sua execução: "Se é preciso que isto seja feito para que se curem, façamos". "Se disserem que tu não podes mudar, não oiças. A todos os meus irmãos e irmãs, continuem a mudar. Eu amo-vos. Cuidem-se", disse Honie, que esteve na prisão mais de 25 anos.
Esta é a 12ª execução de uma pessoa condenada à morte no país desde o início do ano. Mas é a primeira, em 14 anos, neste estado da região oeste.
Já na quarta-feira, um outro homem tinha sido executado. De acordo com as autoridades, Arthur Lee Burton, de 54 anos, foi declarado morto às 18h47 locais (00h47 de quinta-feira em Portugal), na prisão de Huntsville, no Texas.
O norte-americano foi condenado à morte pelo homicídio de Nancy Adleman, em julho de 1997, mãe de três filhos, atacada enquanto se exercitava perto de casa, em Houston. A mulher foi estrangulada com os atacadores das próprias sapatilhas.
Os advogados de Burton recorreram ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América, argumentando que o homem era mentalmente incapacitado. Sem qualquer comentário, o tribunal rejeitou o pedido.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados do país.
Já o Arizona, a Califórnia, o Ohio, o Oregon, a Pensilvânia e o Tennessee respeitam uma moratória sobre as execuções.
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