Em comunicado, o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA) informou que o chefe da diplomacia norte-americana e o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos mantiveram este sábado uma conversa telefónica, depois de se terem vivido vários dias de tensão na região.
“O secretário Blinken apelou à calma durante as festividades religiosas na região e enfatizou a urgência de se reduzir a tensão entre israelitas e palestinianos”, referiu.
Nesta ocasião, Antony Blinken recordou o “compromisso permanente dos EUA com uma solução para dois Estados”: um para os israelitas e outro para os palestinos.
Segundo o Departamento de Estado, o Hoverno de Joe Biden vai continuar a diligenciar junto dos seus aliados regionais para “promover a segurança, a estabilidade e a prosperidade”.
Dois ataques palestinos, um na Cisjordânia ocupada e outro em Telavive, provocaram na sexta-feira a morte a três pessoas: dois israelitas e um turista italiano.
Estes episódios ocorreram após a troca de tiros entre o exército israelita e milícias palestinianas na Faixa de Gaza e no sul do Líbano, desencadeados por confrontos entre a polícia israelita e fiéis palestinianos na mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, na madrugada de quarta-feira.
O mês sagrado do Ramadão coincide este ano com as celebrações da Páscoa e da Semana Santa cristã.
Israel e os Emirados Árabes Unidos estabeleceram, em setembro de 2020, os chamados acordos de Abraão, que são mediados pelos EUA.
Esses acordos provocaram uma mudança no tabuleiro de xadrez geoestratégico do Médio Oriente, uma vez que a eles se juntaram o Bahrain, Marrocos e Sudão, fazendo subir para seis o número de países com os quais Israel estabeleceu acordos de paz, depois do Egito (1979) e da Jordânia (1994).
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