O porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou em comunicado que Trump telefonou a Pelosi, sem indicar mais detalhes sobre o conteúdo da conversa, e ao líder republicano na Câmara dos Representantes, Paul Ryan.
Trump telefonou igualmente para o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, "para o felicitar pelas conquistas históricas" no Senado.
O Presidente também "telefonou para parabenizar" os republicanos Rick Scott, Mike Dewine, Kevin Cramer, Josh Hawley, Brian Kemp e Ron DeSantis.
Scott era o candidato republicano ao Senado na Flórida, enquanto Dewine era o candidato a governador de Ohio. Já Cramer era o candidato ao Senado da Dakota do Norte, Hawley para o Senado pelo Missouri, Kemp, ao cargo de governador da Geórgia e DeSantis para o da Flórida.
Finalmente, Trump também falou por telefone com o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, acrescentou a porta-voz
O chefe de gabinete de Pelosi, Drew Hammill, confirmou numa publicação na rede social Twitter que Trump tinha telefonado para a líder democrata.
"O Presidente Trump telefonou à líder Pelosi esta noite [madrugada em Lisboa] para endereçar os seus parabéns por ter ganhado uma maioria democrata na Câmara [dos Representantes]", informou Hammill.
A líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, assegurou que "amanhã será um novo dia" para o país depois de o seu partido conquistar a maioria naquele órgão do Congresso dos EUA aos republicanos nas eleições intercalares norte-americanas.
Pelosi, que deverá ser a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA depois de oito anos nas mãos dos republicanos, destacou que a conquista dos democratas não deve ser vista pelo prisma das diferenças partidárias, mas como uma vitória "para conservar os valores constitucionais" dos Estados Unidos.
"Com esta nova maioria democrata, vamos honrar os valores de nossos pais fundadores", sublinhou a congressista da Califórnia no seu discurso de vitória.
As declarações de Pelosi surgem depois do Presidente dos Estados Unidos ter classificado a noite eleitoral de um “tremendo sucesso”, numa reação ao facto de os resultados darem aos republicanos o controlo do Senado por mais dois anos, contrariando as expetativas dos democratas de uma onda anti-Trump que lhes garantisse uma maioria.
Em algumas das eleições intercalares nos Estados Unidos está em jogo a real base de apoio do Partido Republicano do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, numa votação em que são escolhidos congressistas, senadores e governadores em 36 estados.
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