A fabricante norte-americana de aeronaves deve cumprir a ordem "o mais tardar em abril", assegurou a FAA, que decidiu não deixar em solo a frota de 737 MAX 8, ao contrário do estabelecido na Indonésia e na China.
Funcionários da segurança aeronáutica norte-americana tinham informado que tomariam ações imediatas se identificassem problemas de segurança nos aviões Boeing 737 MAX 8, depois da queda de duas aeronaves deste modelo nos últimos cinco meses.
A FAA notificou outras autoridades internacionais de aviação civil de que em breve poderá partilhar informações de segurança sobre o 737 MAX 8 da Boeing.
Um destes aparelhos, que realizava o voo ET302 da Ethiopian Airlines, caiu no domingo a sudeste de Adis Abeba minutos após a descolagem, resultando na morte das 157 pessoas a bordo.
O mesmo modelo de aeronave - uma versão mais eficiente em economia de combustível do 737 - caiu no final de outubro na costa da Indonésia, também após a descolagem, fazendo 189 mortos.
Uma equipa da FAA está na Etiópia a participar na investigação sobre o acidente de domingo, juntamente com inspetores da Junta Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos.
Os investigadores já encontraram as caixas-negras do aparelho, que se dirigia para Nairóbi.
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