“Os serviços de segurança ucranianos estão a realizar uma operação especial em grande escala com o objetivo de destruir bombardeiros inimigos longe da linha da frente, na Rússia”, disse a fonte, acrescentando que mais de 40 aeronaves foram atingidas e que deflagrou um incêndio na base aérea visada, em Belaya.

Contudo, a Ucrânia informou este domingo que foi atingida por 472 drones russos durante a noite, um recorde desde o início da invasão, antes das conversações entre Kiev e Moscovo em Istambul.

A Rússia lançou 472 drones e sete mísseis, informou a força aérea da Ucrânia, acrescentando que 385 foram neutralizados. Um porta-voz da força aérea disse à AFP que foi o maior ataque de drones russos desde a invasão em fevereiro de 2022.

Depois do ataque, o comandante das forças terrestres ucranianas, Mykhailo Drapaty, anunciou este domingo que renuncia, dizendo que sente "responsabilidade" pelas mortes de pelo menos 12 soldados num ataque russo a um campo de treino.

"Este é um passo deliberado ditado pelo meu senso pessoal de responsabilidade pela tragédia", disse na carta de renúncia, emitida após o ataque mortal ao campo de treinos no início de domingo, que se seguiu a uma série de ataques semelhantes nos últimos meses.

Rússia acusa Ucrânia de 'ataque terrorista'

O Ministério da Defesa da Rússia acusou a Ucrânia de realizar um "ataque terrorista" contra campos de aviação nas regiões de Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur, de acordo com a agência de notícias Interfax.

Sublinham que repeliram ataques em três campos de aviação, enquanto várias aeronaves pegaram fogo em outras bases.

O Ministério da Defesa acrescenta que alguns participantes envolvidos nos ataques foram detidos.

O relatório também diz que os incêndios já foram extintos e que não há vítimas.

*Com agências