A Europa, incluindo a Rússia e a Turquia, somam 60% desses ‘sites’, um aumento de 19 pontos percentuais em relação a 2015, segundo o relatório anual da Internet Watch Foundation (IWF), com sede no Reino Unido.
A América do Norte hospedou em 2016 cerca de 37% dos ‘sites’ de pornografia infantil do mundo, contra 57% em 2015.
O estudo encontrou o número mais elevado – 20.972 ou 37% do total — na Holanda, seguida pelos Estados Unidos com 12.492 (22%), o Canadá com 8.803 (15%), a França com 6.099 (11%) e a Rússia com 4.176 (sete por cento).
“O cenário global não é bom”, disse, num comunicado, a diretora executiva da IWF, Susie Hargreaves.
“As empresas de internet e as grandes companhias não estão a fazer nada, ou muito pouco, para lidar com imagens de abuso sexual infantil ‘online’, precisando intensificar (as medidas para evitar ou combater este tipo de abuso) e trabalhar connosco”, acrescentou Susie Hargreaves.
O estudo refere avanços na tecnologia de rastreamento para identificar criminosos ‘online’, mas por outro lado, o número de relatórios sobre este tipo de abuso infantil quase dobrou, passando de 4,4 milhões em 2015 para 8,2 milhões em 2016.
A organização, em aliança com empresas de tecnologia e forças de segurança, com sede em Cambridge, na Inglaterra, também referiu que novos domínios lançados no mercado estavam a ser usados para hospedar essas imagens.
O estudo indicou que houve um aumento de 258% na compra e abuso de novos domínios em relação a 2015, bem como um aumento de técnicas usadas por criminosos para ocultar imagens na internet.
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